quarta-feira, 10 de agosto de 2016

Ascis City Marathon 21km. Minha prova!

No dia 31 de julho estive em São paulo para participar dos 21km da Asics City Marathon. Viajei para São paulo no dia anterior da prova, com minha esposa e meu amigo Fabio Baldin no qual foi correr os 42km. No sabado foi tranquilo, fui rapidamente pegar  o kit na expo, demos uma volta na decathlon e fomos para casa da minha cunhada no qual iriamos dormir. Foi um dia muito proveitoso, demos muita risadas, jantamos e fomos dormir.

Minha prova

Só tive tempo de treinar nas ferias da faculdade e ainda sim tive que parar uns 15 dias para tratar um pouco uma canelite, fiz exames de raio x e ultrasom no qual descobri uma lesão antiga no tendão. Nem sabia corri o Ironman e a maratona do Rio 2015 com ele todo ferrado. Enfim não consegui treinar e sabia que ia correr o 21km subindo a brigadeiro do jeito que desse. A largada quando foi dada eu estava no banheiro, estava escalado para o pelotão B, por fim sai no fundão, com muita gente na frente, tendo que desviar, mas eu estava ali para me divertir, não queria saber meu tempo. Acabei correndo sem relógio, justamente para não me desesperar. Então nem imaginava meu ritimo, no meu primeiro gél ja não caiu bem no estomago, tinha programado o uso de tres deles, porem tomei dois. Achei melhor não tomar, a brigadeiro não precisa nem falar, terrivel, mas acho que descer ela é pior que subir, achei que a panturrilha ia explodir. No 18 km coloquei uma meta ousada de tentar passar 20 pessoas, e consegui rs, Não foi o tempo que eu gostaria os 21km fiz em 01:33:00 , passando os 10 km em 44:00 e os 5 km em 22:00 . Foi muito pior que minha melhor meia maratona que foi 01:18:00 , mas ta bom foi diversão pura. Meu amigo conclui os 42km sem treino, e com 104 kilos (Crianças não façam isso em casa). Ele ja correu varias provas de 10km e algumas meia maratonas. Chegou do Canada e praticamente foi pra corrida. Tenho certeza que a segunda maratona dele vai ser muto melhor. Destaque para minha foto ai , coloquei a viseira para tras e fiquei com orelha de abano rs. hahaha. Bom é isso , bons treinos a todos!!! Aos que conluiram parabéns :)




quinta-feira, 21 de julho de 2016

quinta-feira, 30 de junho de 2016

Doping?? Até quando!

Bom dei uma passada no Blog pra falar de mais um caso de doping. São tantos por ai que fica difícil citar todos. Mas ele esta ai mais presente do que nunca. Até naquela corrida de rua que oferecem inscrições grátis pra você. Até que ponto vale se dopar? Vamos partir do principio, os ergogênicos são utilizados ha anos para fins de melhora no rendimento. Desde a década de 80, vem caindo um a um, e em ano olímpico não vai ser diferente. A popularidades das corridas, a exposição da mídia é tanta hoje em dia, que o maluco não quer perder nem no truco. Pessoas se dopam até pra andar no seu grupo de pedal de sábado, é um querendo ser mais que o outro. As competições estão cada vez mais caras, as premiações praticamente nem existem no Brasil. Então para que fim você pretende estragar seu corpo em troca de performance? Acabou o prazer pelo treino com os amigos, a sociabilidade, o respeito. Hoje é pura trapaça, infelizmente a cultura no momento é essa. o pior que nego toma as porcarias sem ao menos consultar um medico pra ver se há necessidade de fazer reposição ou algo assim. Essa semana um ciclista foi pego, Ele foi campeão Brasileiro de Ciclismo 2015, olha só a quantidade absurda que ele tomou, “Fentermina; Mefentermina; Epitrembolona; Estanozolol; 3-hidroxi-estanozolol; 16betahidroxi-estanozolol; hCG intacto; 6alfa-hidroxi-4-androsten-3,17-diona; Testosterona; Androsterona; Etiocolanolona; Salfa-androstano-3alfa,17beta-diol; 5beta-androstano- 3alfa,17beta-diol; Drostanolona; 2alfa-metil-5alfa-androstan-3alfa-ol-17-ona”.
Deve estar todo lascado por dentro, tudo isso por um titulo que não deve ter rendido o suplemento do ano em premiação. Infelizmente o esporte de alto nível é pra quem tem genética, e pra quem faz uso dessas substancias, ou os dois é lógico. Vi uma entrevista de um médico , dizendo que vários atletas brasileiros ele trata, para tentar não ser pego no doping. Vou postar o vídeo para vocês assistirem. E é verdade ano a ano, as mascaras vão caindo. Bom acho que é isso cabe a você decidir seu futuro. Vou deixar a lista de substâncias proibidas. Bons treinos.





Segue abaixo as substancias proibidas>

Estimulantes não especificados:

adrafinil;
anfepramona;
anfetaminas;
Amphetaminil;
aminophenol;
benfluorex;
benzilpiperazina;
Bromantan;
clobenzorex;
A cocaína;
cropropamida;
Crotetamide;
fencamina;
fenetilina;
fenfluramina;
fenproporex;
Fonturacétam [4-Carfedon (Carphedon)];
Furfenorex;
mefenorex;
Mephentermine;
Mésocarb;
Metanfetamina (d);
p-metilanfetamina;
modafinil;
norfenfluramina;
Phendimetrazine;
fentermina;
prenilamina;
Prolintan

A sibutramina;
estricnina;
Anfetamina (metilenodioximetanfetamina);
tuaminoheptano;
e outras substâncias com estrutura química
ou (em) um efeito semelhante (s) biológico (s) semelhante (s).

ENTORPECENTES

A buprenorfina;
dextromoramida;
A morfina (heroína);
O fentanil e seus derivados;
hidromorfona;
metadona;
morfina;
oxicodona;
Oxymorphone;
pentazocine;
petidina

Especificado Estimulantes:

benzfetamina;
A cafeína **;
Cathinone e os seus análogos, por exemplo. A mefedrona,
Methedrone e pyrrolidinovalerophénone α-;
Dimethylamphetamine;
*** A efedrina;
**** A epinefrina (adrenalina);
etamivan;
Étilamfétamine;
etilefrina;
Famprofazone;
fenbutrazato;
Fencamfamin;
Heptaminol;
Hydroxyamphetamine (parahydroxyamphétamine);
isometepteno;
Levmetamfetamine;
meclofenoxato;
metilenodioximetanfetamina;
Metilefedrina ***;
Metilhexaneamina (Dimethylpentylamine);
O metilfenidato;
niquetamida;
Norfenefrine;
octopamina;
Oxilofrine (Methylsynephrine);
pemoline;
pentetrazol;
Fenetilamina e seus derivados;
fenmetrazina;
Phenpromethamine;
propilhexedrina;
Pseudoefedrina *****;
selegilina;

CANABINÓIDES

proibido:
• Δ9-tetra-hidrocanabinol (THC) naturais, por exemplo.
cannabis, haxixe e maconha, ou sintética
• cannabimimetic, p

Os beta-bloqueadores

Os beta-bloqueadores são proibidos em competição
somente, nos seguintes esportes e também proibida
se mostrado fora da competição.
• Automobilismo (FIA)
• Bilhar (todas as disciplinas) (WCBS)
• Setas (WDF)
• Golfe (IGF)
• Pista de Esqui (FIS) em salto de esqui, estilo livre salto / halfpipe e
snowboard halfpipe / big air
• Underwater Sports (CMAS) para apnéia dinâmica
com ou sem barbatanas, apnéia livre imersão,
apnéia em peso constante sem nadadeiras ou com, apnéia
peso variável Salto Azul da apnéia, apnéia estática,
caça submarina e tiro ao alvo.
• Tiro (ISSF, IPC) *
• Tiro com Arco (WA) *
* Também proibida fora de competição
P2
Incluem, sem limitação:
acebutolol;
alprenolol;
atenolol;
betaxolol;
Bisoprolol;
Bunolol;
carteolol;
carvedilol;
celiprolol;
esmolol;
labetalol;
Levobunolol;
metipranolol;
metoprolol;
nadolol;
oxprenolol;
pindolol;
propranolol;
sotalol;
Timolol.



domingo, 26 de junho de 2016

Semana de treinos



Ufa terminei o semestre na faculdade, deu tudo certo. Sobrou um tempinho pra treinar. Não vinha fazendo nada extraordinário. Um pouco de musculação, corria devagar umas duas vezes na semana. Cancelei a Maratona da Asics por falta de tempo de treino, então passei para os 21 km. Agora tenho uns 30 e poucos dias para treinar pra 21km. Ou seja to lascado, não aguento nem 10 km. Mas vamos la, vou terminar essa prova. Minha semana de treino foi o seguinte.

Segunda: Corrida 10km na esteira a 11km/h

Terça: Ciclismo 20min leve + (2x)2´muito forte + 8´Limiar + 10´leve. Total 50 minutos

Quarta: 10 min leve + 3 x Educativos de corrida + 7 x 400m (1:25) pausa a mesma +10´leve

Quinta: 50 min Spinning + musculação

Sexta: Descanso

Sábado: 75 min de corrida com 10 x 1 forte x 1 min fraco no final

Domingo: 60´bike com 8 x 80 segundos em subida Big Gear

Fiz uma semana de treino de força praticamente, terminei morto, meio fora de forma. Mas vamos la rumo aos 21 km.

quarta-feira, 30 de março de 2016

Belo texto! Excelente dica. Você esta disposto??

Texto da técnica Rosana merino.
DICA COACH
Concordo que todo esporte escolhido deve ser desafiador mas tenho visto atletas escolherem “ GRANDES” objetivos baseados em Status ou por que acham que o volume da prova é quem dita o quanto o atleta é bom.
Antes de escolher sua próxima prova, consulte seu treinador e juntos avaliem suas possibilidades.
Milhares de atletas se inscrevem em provas de Ironman, Ultramaratona, etc.., sem se quer saber o quanto terão que disponibilizar de horas para cumprirem sua prova .
PENSE E AVALIE SE A PROVA QUE VOCÊ ESCOLHEU É COMPATÍVEL COM SUA VIDA.
SEGUE ALGUNS ITENS PARA VOCÊ LEVAR EM CONSIDERAÇÃO
# Tem alguma experiência Já fez provas menores?
# Qual seu tempo livre e disponível para treinar?
# Com esse objetivo sobrara tempo para sua vida pessoal?
# Sua família ira te apoiar ?( Não tem coisa pior que treinar durante 6, 7 horas e chegar em casa e não poder comer e descansar)
# Você quer realizar uma prova ou vai pagar uma promessa ?
# Para realizar essa prova você terá que dormir menos de seis horas diárias ?
# Você tem um planejamento?
# Você terá tempo para recuperar após cada treino?
# O Treino ira comprometer seu trabalho?
# Você esta fazendo por que realmente gosta ou só para provar que você consegue para seus amigos?
Se você pensou em tudo e ainda assim deseja se inscrever em Irons , Ultra ou ir a pé para Aparecida do Norte, você deve procurar alguém que realmente monte para você um planejamento de treinamento de acordo com sua vida pessoal.
Seu treinador deve estar disponível para suas perguntas e atender suas necessidades.
O planejamento de quem não trabalha ou pode entrar para o trabalho a qualquer hora não pode ser igual ao de alguém que trabalha muitas horas por dia
Todo objetivo ou sonho pode ser possível mas não pode virar um pesadelo.
Vejo atletas que estão inscritos em provas que não combinam com sua vida pessoal e o que poderia ser um estilo de vida bacana, passa a ser uma correria danada que não leva a lugar nenhum.
Não vejo demerito nenhum em fazer apenas short triathlon ou correr provas de 5km.
A menos que você seja um atleta profissional e esteja ganhando bem para competir; O esporte tem que caber na sua vida e não a vida caber no seu esporte.
Quando uma prova grande acaba você deve estar feliz por ter conseguido cumprir um sonho e não feliz por estar LIVRE DAQUELE INFERNO
“ A DOR NUNCA PODE SER MAIOR QUE O PRAZER "
Saudacoes
Rosana Merino

domingo, 20 de março de 2016

Treinos para Maratona. Semana 3


SEGUNDA:  Descanso , estava com dor na canela.

TERÇA: Estava indo de moto na natação, quando um carro a minha frente , não deu seta e tentou virar em um retorno que não podia. Consegui freiar, a moto derrapou, porem acertei o retrovisor do carro com meu joelho, fazendo um belo de um arranhão na coxa, tirando a dor no dedo da pancada. Acabei voltando pra casa e não treinei. Feliz por estar vivo. rs


QUARTA: Após o acidente fiquei com dor nas costas de segurar a moto. Fiquei em casa.


QUINTA: Consegui ir na natação em um outro local dessa vez com um amigo do trabalho. Nadei pouco , mas consegui me exercitar.


SEXTA: Trabalho da faculdade, não consegui tempo.


SÁBADO:  Fiz um treino localizado MMII e Abdominais. Fortaleci o core.


 DOMINGO: De saco cheio da semana que perdi, tirei pra descansar. Segunda volto a treinar normal.


Só teve uma vantagem essa semana, consegui descansar a canela. Só assim mesmo sofrendo acidente. Espero que essa semana fique melhor, tive 2 semanas anteriores de treino muito boas. Bons treinos.

domingo, 13 de março de 2016

Treinos para Maratona. Semana 2



Foi uma semana mediana, não posso falar que foi perfeita, mas também não foi ruim.  Então vamos la.

SEGUNDA: Descanso pós treino longo, não tão longo assim, mas foi necessário, e eu estava com pouco de dor na canela. Foi bom descansar.

TERÇA:  Fiquei ocupado dia todo, da hora que acordei até a hora que dormir, mas tinha que achar 60 minutos pra treinar, e quando consegui esse tempo ia cair uma chuva torrencial. Tomei café, e fiquei naquele vai, não vai, enrolei demais. E quando sai, realmente não choveu mais, só que eu tava com muita fome, sem força. Ainda bem que o treino era mega leve 10km em 60 minutos. E conclui, debaixo de um chuvisco, e com muita fome. Foi o que deu pra hoje. Fiquei feliz.

QUARTA: Dia atípico, ganhei um pão de um paciente meu, e que pão , ele já havia comentado que a esposa faz pra uma padaria. Veio aquele pão de encher os olhos, enorme, fora do comum, agradeci demais. Mal via a hora de come-lo. No café da manhã no hospital comi,  estava muito bom. Só que eu como pão integral, arroz integral, coisas grelhadas, não to acostumado, então adivinha??? Ganhei uma diarréia o dia inteiro, daquelas de ficar pálido sem força. Tomei um Repoflor e melhorei. Mas foi um dia de trono viu.

QUINTA: Acordei bem melhor, foi dia de pista, porque perdi na quarta, depois de um dia corrido, trabalho de faculdade, fui pra pista mesmo com pouco de chuva, foram: -10 minutos de aquecimento + Coordenação  + 8 x 1000m pra 3:50 reduzindo últimos 100m chegando certo pra 3:50, muito bom.  Intervalo foi de 2:30 to na semana 2, isso é muito bom. Mais 15 minutos de trote


SEXTA: Realizei treino de musculação de membros superiores e inferiores.


SÁBADO:  Treino de ritimo 10km  , 04:07 media, foi muito bom , na planilha estava 04:15 então foi bom.

 DOMINGO: Abandonei treino longo, com dor na canela , desisti com 15 minutos. Melhor segurar nessas horas. E ouvir o corpo.


Bom essa foi minha semana, bom treinos a todos, e que venha a 3 semana!!

domingo, 6 de março de 2016

Treino para Maratona. Semana 1

Ola vou postar no Blog como será meu treino para Maratona Asics, conciliando faculdade de Educação física, família, filho, trabalho etc... Não vai ser nada fácil, mas espero chegar la. Vou contar a preparação só pra vocês terem ideia de como é a semana de um doido por Triathlon, Maratona, corrida. Lembrando que voltei a treinar a 2 semanas. Então vamos a semana 1. Já fiz teste de Vo2 indireto, já sei que zona trabalhar. Esse é um ponto importante. No decorrer das semanas vou dando dicas, assim que der. Bons treinos!!!

SEMANA 1 

DOMINGO: Participei de uma corrida 5km Cross, muita lama, 4 subidas, chuva, foi bem divertido, sofri muito. 5 km parecia o Ironman que participei em novembro, mas tudo bem cheguei ao fim, tempo de 20:59 . Fui 5 colocado, ainda belisquei uma medalhinha :)




SEGUNDA: Descanso pós prova


TERÇA: 35 minutos leve na esteira a 8km/h.



QUARTA: Dia mundial de pista né?? Foram 10 min aquecimento + 10 x 500m com 200m de trote ( esqueci relógio, não sei o tempo mas doeu), pra finalizar 10´trote.



QUINTA: Único dia que consegui nadar essa semana, esse triatleta ta meio devagar, nem pedalei também. Mas poe na conta. Depois fiz exercícios de solo, para fortalecer.


SEXTA: Como no sábado eu ia correr em Campinas 5 km no taquaral , fiz 25 minutos de trote + Educativos de corrida, e fui pra casa.



SÁBADO: Decidi não ir pra Campinas de ultima hora, mas fiz os 5 km que eu ia fazer da prova dividido em 2 prestações, 3 km e 2 km. O primeiro 3km pra 3:40 media e os 2 km 3:50 media, mais 3 km de trote.



DOMINGO: 01:45:00 de corrida pra fechar a semana, não foi a semana de treinos  longos. Lembrando que estamos na primeira semana. Mas foi bem proveitosa, Agora é gelo e perna pra cima. Domingo que vem conto como foi a semana 2. Bons treinos!!!

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

EFEITOS DO EXERCÍCIO SOBRE A INCIDÊNCIA E DESENVOLVIMENTO DO CÂNCER


Reury Frank P. BACURAU*
Luís Fernando B. Pereira COSTA ROSA*


RESUMO
O câncer é uma doença responsável por milhões de mortes anualmente no mundo. Diversos
estudos realizados em animais e em seres humanos sugerem que a prática de exercícios pode estar
relacionada a redução da incidência dessa doença. O objetivo desse trabalho foi revisar a literatura sobre os
efeitos do exercício de diferentes intensidades sobre o surgimento e o desenvolvimento do câncer. A revisão
cuidadosa da literatura demonstrou que embora existam evidências consideráveis sobre um possível efeito
benéfico do exercício físico (principalmente moderado) sobre o câncer, como a redução de sua incidência,
ainda há inúmeras controvérsias quanto ao assunto. Tais controvérsias ocorrem principalmente devido ao
fato de que a maior parte dos estudos sobre o assunto ser do tipo epidemiológico. Finalmente, concluiu-se
que conhecimentos mais precisos só serão obtidos a partir da realização de estudos que apresentem controle
rigoroso de fatores como a intensidade e a duração do exercício.
UNITERMOS: Câncer; Exercício moderado; Exercício intenso.
INTRODUÇÃO
O câncer
Organizações de saúde calculam que o câncer seja responsável pela morte de seis milhões de
pessoas anualmente no mundo (Rennie & Rusting, 1996), sendo que 50% desses indivíduos morrem nos
primeiros cinco anos após diagnosticada a doença. Apesar da incidência de alguns tipos de câncer ter
apresentado diminuição nos países em desenvolvimento, de forma geral os casos de câncer têm aumentado
consideravelmente nos últimos anos (Trichopoulos, Li & Hunter, 1996).
Os processos pelos quais o câncer se desenvolve não são totalmente compreendidos, mas a
maioria das teorias sobre o assunto utilizam um modelo com dois passos básicos. O primeiro passo
consistiria na alteração do material genético celular. O segundo passo caracterizar-se-ia pela divisão da
célula alterada e transmissão de seu material genético para células filhas.
De acordo com Weinberg (1996), o câncer é a substituição progressiva de células normais de
um determinado tipo por células alteradas. O crescimento acelerado do tumor contraposto à lenta taxa de
mortalidade das células cancerosas resulta no crescimento da massa tumoral. Em algumas situações, as
células dessa massa deslocam-se de seu local de origem, propagando-se através da circulação, formando
colônias de células cancerosas por todo o organismo, denominadas metástases. Massas tumorais de origem
metastática podem impedir a função de inúmeros orgãos, podendo resultar em morte.
* Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo.
Efeitos do exercício sobre a incidência e desenvolvimento do câncer
Rev. paul. Educ. Fís., São Paulo, 11(2):142-47, jul./dez. 1997
143
Weinberg (1996) relembra que a palavra “câncer” é um termo generalizado que abrange mais
de 100 formas da doença e, embora cada tipo de câncer tenha aspectos particulares, causas básicas comuns
parecem estar envolvidas no seu desenvolvimento.
Diversos fatores são apontados como agentes potencialmente envolvidos no desencadeamento
e/ou desenvolvimento da doença. Esses fatores foram descobertos a partir de observações realizadas em
estudos epidemiológicos, capazes de identificar aspectos comuns no histórico de indivíduos portadores de
câncer. Fatores como dieta, fumo, contato com substâncias tóxicas, consumo de álcool, infecção por
diferentes patógenos, diversos tipos de radiação e poluição ambiental são considerados importantes. Nos
EUA, por exemplo, os dois primeiros fatores, dieta e fumo, são reconhecidamente os maiores responsáveis
por mortes devido ao câncer (Trichopoulos et alii, 1996).
De acordo com Calabrese (1990) considera-se que o sistema imunológico (SI) apresenta um
papel fundamental na defesa contra o câncer dado a capacidade desse sistema de reconhecer fatores
estranhos ao organismo (tais como células cancerosas). Uma característica comum entre os vários fatores
relacionados ao desenvolvimento do câncer é que todos são capazes de exercer influências sobre o SI
(provocando imunossupressão). Vale ressaltar, porém, que muitos aspectos específicos dos mecanismos
através dos quais esses fatores contribuem para o estabelecimento do câncer não são conhecidos
(Trichopoulos et alii, 1996).
ALTERAÇÕES FISIOLÓGICAS EM INDIVÍDUOS PORTADORES DE CÂNCER
A maior parcela de pacientes portadores de câncer morrem devido à instalação no organismo
de um quadro de catabolismo intenso, simultaneamente ao crescimento tumoral. Essa condição catabólica é
denominada caquexia e também serve para a descrição do quadro clínico de indivíduos portadores de outras
doenças invasivas. O termo caquexia deriva do grego “kakos” que significa “mal”, “ruim”e “hexis” que
significa “condição do corpo.”
A caquexia é comumente caracterizada pelo desenvolvimento de anorexia, astenia, perda de
peso, saciedade prematura, anemia e alteração no metabolismo de carboidratos, gorduras e proteínas.
Algumas hipóteses existem para explicar o surgimento da caquexia, que pode ser conseqüência da ingestão
diminuída de alimentos, consumo excessivo de nutrientes pelo tecido tumoral, alterações no metabolismo
intermediário do indivíduo, ou o somatório desses fatores (Ekman, Karlberg, Edstrom, Lindmark, Schersten
& Lundholm, 1982; Fenninger & Mider, 1954; Lindmark, Edstrom, Ekman, Karlberg & Lundholm, 1983;
Morrison, 1973). Destes, a anorexia e o catabolismo promovido pela presença do tumor são os principais
fatores.
A anorexia e o catabolismo no organismo portador de tumor promovem alterações no
metabolismo de macronutrientes (carboidratos, lipídeos e proteínas). No caso do metabolismo de
carboidratos, verificam-se mudanças tais como, aumento da concentração de lactato circulante (acidemia
láctica), alteração na tolerância à glicose, gliconeogênese hepática e renal alteradas e, finalmente, elevada
atividade do ciclo de Cori (Burt, Loery, Gorschboth & Brennan, 1981; Cori & Cori, 1925; Holroyde,
Gabuza, Putnam, Paul & Reichard, 1977; Holroyde & Reichard, 1986; Waterhouse, 1974). Quanto ao
metabolismo de proteínas, observa-se principalmente acentuada proteólise muscular, o que permite o
fornecimento de aminoácidos (alanina e glutamina, principalmente) para a produção de glicose no fígado e
nos rins. Em decorrência dessa proteólise aumentada, o organismo apresenta balanço nitrogenado negativo.
Por outro lado, os aminoácidos liberados a partir da musculatura esquelética também podem ser utilizados
pelo tumor em seu processo de crescimento (Holroyde et alii, 1977; Lundholm, Edstrom, Karlberg, Ekman
& Schernstein, 1980). Finalmente, as mudanças no metabolismo de lipídeos caracterizam-se por
hiperlipidemia, depleção de estoques de triacilglicerol (Devereaux, Redgrave, Tilton, Hollander & Deckers,
1984; Popp, Wagner & Brito, 1983) e alterações no complexo responsável pela utilização de ácidos graxos
de cadeia longa no fígado, o complexo carnitina palmitoil-CoA transferase (CPT) (Seelaender, 1994).
Outra conseqüência do intenso catabolismo no organismo portador de tumor são as elevadas
concentrações de substratos circulantes, como glicose e glutamina, substratos energéticos fundamentais para
BACURAU, R.F. & COSTA ROSA, L.F.B.P.
Rev. paul. Educ. Fís., São Paulo, 11(2):142-47, jul./dez. 1997
144
células do sistema imunológico. As células tumorais, no entanto, competem com o organismo pelo consumo
destes substratos, por apresentarem elevada demanda por glicose. Este fato é confirmado pelo número
aumentado de transportadores de glicose em células tumorais (GLUT1 e GLUT3) (Burant & Bell, 1992;
Gould, Thomas, Jess & Bell, 1991). Além disso, tumores captam aminoácidos liberados pelo músculo
prejudicando portanto, o fornecimento de substratos para a produção hepática de glicose (gliconeogênese).
Essa competição por substratos energéticos pode ser um fator que dificulta uma resposta adequada por parte
das células do sistema imunológico em quadros de desenvolvimento tumoral.
A concentração de hormônios circulantes também se apresenta alterada em organismos
portadores de tumor. Em ratos, a concentração plasmática de glicocorticóides, catecolaminas e glucagon,
hormônios catabólicos, apresenta-se aumentada (Seelaender, Ambrico, Rodrigues, Boeck-Haebisch & Curi,
1996; Tracey, Lowry, Fahei III, Albert, Fong, Hesse, Beutler, Manogue, Calvano, Wei, Cerami & Shires,
1987), contribuindo para a promoção do já mencionado catabolismo das reservas de macronutrientes no
organismo. Porém, mais importante para a atuação dos hormônios catabólicos neste sentido, é a diminuição
da concentração de insulina circulante, uma vez que tal diminuição permite a ação adequada destes.
Finalmente, é importante ressaltar que esse padrão de alterações metabólicas ocorre em animais portadores
de diferentes tipos de tumor (Carey, Pretlow, Ezdinli & Holland, 1966; Shapot, 1972).
Algumas alterações presentes no organismo portador de tumor também são decorrentes da
própria resposta de células do sistema imunológico a diferentes estímulos. Essas células ao secretarem
mediadores (citocinas) contribuem para a modificação do metabolismo do hospedeiro. Portanto, algumas
interleucinas, linfotoxina, g-interferon e fator de necrose tumoral (TNF) liberadas em resposta ao tumor
parecem estar envolvidas no estabelecimento da caquexia (Aggarwal1, Henzel, Moffat, Kohr & Harkins,
1984; Aggarwal, Moffat & Harkins, 1984; Dinarello, 1984; Nathan, Murray, Wiebe & Rubin, 1983).
Assim, dada a importância das alterações promovidas pelo câncer, bem como a gravidade
destas para os indivíduos, existem diversas linhas de pesquisa investigando diferentes aspectos dessa doença.
As abordagens mais utilizadas em pesquisa investigam o controle da proliferação das células tumorais.
Novas abordagens que se utilizam da biologia molecular investigam o papel de diversos genes no
desenvolvimento do câncer.
Outras linhas de pesquisa, por sua vez, propõem o uso de abordagens alternativas capazes de
previnir e/ou retardar problemas relacionados ao câncer (Willet, Colditz & Mueller, 1996). Dentre essas
abordagens encontra-se a manutenção de um estilo de vida ativo com a prática de atividade física
(exercícios).
EXERCÍCIO FÍSICO E CÂNCER
Estudos epidemiológicos fornecem inúmeras evidências de que a prática de diferentes tipos de
exercício promove reduções consideráveis nas taxas de mortalidade dos indivíduos. Evidências de que o
exercício físico é capaz de influenciar a incidência da doença e melhorar as condições de humanos e animais
portadores de tumor sugiram no início do século (Blair, Kohl, Paffenberger, Clark, Cooper & Gibbons, 1989;
Cannon, 1993; Uhlenbruck & Order, 1991).
Não obstante a existência desse vasto número de estudos correlacionando exercício e promoção
de efeitos benéficos na prevenção e combate ao câncer, tais estudos não foram capazes de elucidar os
mecanismos por intermédio dos quais esses efeitos ocorrem (LaPerriere, Ironson, Antoni, Schneiderman,
Klimas & Fletcher, 1994). Tais mecanismos são explicados através de hipóteses, tendo a hipótese do gasto
energético recebido mais atenção. De acordo com essa abordagem, o exercício influenciaria positivamente o
organismo portador de tumor devido a um aumento do gasto energético. O gasto excessivo de energia
dificultaria o desenvolvimento e crescimento tumoral uma vez que o organismo ao consumir mais substratos
apresentaria uma vantagem contra o tumor na competição por nutrientes. Porém, apesar de muito estudada
(Shepard, 1990), alguns pesquisadores não acreditam que o principal efeito do exercício decorra deste
mecanimo de gasto de energia (Hoffman-Goetz, 1994).
Efeitos do exercício sobre a incidência e desenvolvimento do câncer
Rev. paul. Educ. Fís., São Paulo, 11(2):142-47, jul./dez. 1997
145
Um aspecto importante a ser ressaltado é que nem todo tipo de exercício parece apresentar
efeitos benéficos em relação ao câncer (Hoffman-Goetz & Watson, 1993), pois, embora acredite-se que a
prática de exercícios de intensidade moderada seja positiva para o SI, a realização de exercícios de alta
intensidade apresentaria efeitos opostos (Hoffman-Goetz, 1994; Woods & Davis, 1994). Hoffman-Goetz
(1994) menciona que estudos epidemiológicos em humanos e dados experimentais obtidos em animais ainda
não permitem o estabelecimento de uma hipótese unificadora quanto à intensidade do exercício.
De acordo com Hoffman-Goetz (1994), a dificuldade no estabelecimento preciso da relação
entre atividade física e resistência ao câncer não é surpreendente, devido à extensa diversidade de tipos de
câncer e de seus processos de iniciação, progressão e metástase, assim como à diversidade de alterações
provocadas pela atividade física. Adicionalmente, Woods & Davis (1994) mencionam que a maior parte dos
dados obtidos a partir de estudos com animais experimentais e estudos epidemiológicos em humanos
apresentam inúmeras limitações metodológicas, pouco controle sobre variáveis importantes como a
intensidade do exercício, condições de estresse dos indivíduos analisados, estado nutricional e composição
corporal.
Woods, Davis, Mayer, Ghaffar & Pate (1994) mencionam que a maioria dos estudos recentes
sobre tumor e exercício tem abordado aspectos como número de leucócitos, proliferação de linfócitos,
atividade de células “natural killer” (NK), e síntese e concentração de imunoglobulinas. Poucos estudos, no
entanto, têm utilizado abordagens integradas, ou seja, a associação dos dados obtidos com alterações
metabólicas e hormonais gerais que ocorrem no organismo portador de tumor. Análises parciais e isoladas
são comuns, dificultando a compreensão da importância destes dados no contexto do desenvolvimento
tumoral. Uma exceção nesse sentido é o estudo de Daneryd, Hafström, Svanberg & Karlberg (1995), que
investigaram os efeitos do exercício sobre vários aspectos do organismo portador de tumor. As investigações
tiveram um carater integrativo, correlacionando aspectos como o grau de infiltração de macrófagos em
tumores e a concentração plasmática de hormônios, assim como parâmetros relacionados ao metabolismo
muscular. Os autores observaram que a atividade física espontânea apresenta efeitos benéficos para síntese
proteíca, reverte a diminuição na concentração plasmática dos hormônios anabólicos (insulina e T3 reverso)
e promove a redução da concentração de cortisol (um importante indutor de proteólise). Dessa forma, os
autores concluíram que a atividade física é capaz de conservar a massa muscular, apesar da presença do
tumor em constante competição com o organismo por nutrientes. Este mecanismo seria interessante se
considerarmos que dos pacientes portadores de câncer cerca de 70% (Warren, 1932) morrem de caquexia.
Desta forma, uma possível forma de interferência do exercício no estado do paciente portador de tumor seria
a melhoria dos aspectos relacionados à manutenção da musculatura esquelética do indivíduo.
Além disso, à exceção de alguns estudos pouco têm-se investigado sobre células como
macrófagos, fundamentais para o combate inicial contra o desenvolvimento tumoral (Woods et alii, 1994).
Essa omissão torna-se ainda mais comprometedora quando se admite que durante o combate ao
desenvolvimento tumoral, macrófagos são tão importantes quanto as células NK, ao contrário do que se
supunha até pouco tempo atrás (Brines, Hoffman-Goetz & Pedersen, 1996).
Dessa forma, por meio da análise da literatura disponível, percebe-se que as interrelações entre
o exercício e o câncer necessitam de maiores estudos para que se obtenha idéias mais conclusivas a esse
respeito. Nesse sentido faz-se importante a realização de diversos estudos que utilizem programas de
exercício com intensidade, duração e freqüência controladas. Além disso, tais estudos devem ter como um de
seus objetivos o uso de abordagens integrativas, ou seja, deve-se verificar como o exercício modula diferentes
aspectos bioquímicos, imunológicos e hormonais do organismo portador de tumor. Com essa série de dados
tornar-se-á mais fácil a distinção dos efeitos do exercício sobre o desenvolvimento do câncer.
ABSTRACT
EFFECTS OF EXERCISE UPON THE INCIDENCE AND DEVELOPMENT OF CANCER
BACURAU, R.F. & COSTA ROSA, L.F.B.P.
Rev. paul. Educ. Fís., São Paulo, 11(2):142-47, jul./dez. 1997
146
Cancer is a disease responsible for millions of deaths annually around the world. Several
studies with animals and human beings suggest that the practice of exercises is related to a reduction in the
incidence of this disease. The objective of this work was to review the literature about the effects of exercise
of different intensities upon the incidence and development of cancer. The review of literature demonstrated
that in spite of considerable evidences about a possible benefit effect of physical exercise (mainly moderate)
in relationship to cancer, like the reduction of its evidence, there are yet, many controversial features about
this subject. This problem occurs mainly due to the fact that the major part of studies are of a
epidemiological type. Finally, we concluded that more precise knowledge will only be obtained with the
conduction of studies that control factors like intensity and duration of exercise.
UNITERMS: Cancer; Moderate exercise; Intense exercise.
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terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Hidratação antes do treino ou prova.



Com esse calor sabemos o quanto é importante a hidratação antes, durante e após a prova. Para um bom desempenho e para após a prova você ficar hidratado para novos objetivos que estão por vir.
Segue aqui algumas dicas para os corredores que estão começando a entender esse mundo.
A perda de água través do suor gera desidratação dos líquidos intracelulares, e extracelulare a perda de 1% dos líquidos corporais já gera uma sobrecarga cardiovascular, 3% já gera uma desidratação significativa. Com o suor o volume de sangue no corpo diminui, bombeando menos sangue para os músculos, caindo rendimento devido a hipertermia.. Então vamos la.


Antes da prova

-Deve ser feira uma hidratação gradual 4 horas antes de uma prova, se for prova superior a 10km iniciar 2 dias antes.
-500ml de água 2 horas antes da prova , para dar tempo de esvaziamento da bexiga.
-A hidratação durante a prova depende de 2 fatores, nível de sudorese, duração do exercício e postos de hidratação disponíveis.

Durante a prova 
-Se a prova for maior que 60 minutos ingerir 30 a 60 gramas de carboidaratos durante. Como gel , gatorade, maltodextrina etc..
-Inclusão de sódio 0,5 a 0,7 gramas de sódio para cada litro de água.


Após a prova

-Devo ingerir 1,5litros de água para cada kilo perdido, deve ser feia gradualmente.

Pequena dicas para os corredore que estão começando. Lembre-se que para calcular seus gastos melhor procurar um profissional especializado como nutricionista esportivo. Bons treinos


quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Começo de ano complicado! E vídeo motivacional!


Quem nunca começou ano zicado?? Foi mais ou menos isso que aconteceu comigo, já pode pular pra 2017. Brincadeira, ainda tem lenha pra queimar esse ano. Mas que foi difícil esse começo, primeira semana do ano comecei a me sentir meio estranho , uma dormência e perca de sensibilidade na perna esquerda, depois de 11 dias sem nadar, tentei nadar e simplesmente nem sai do lugar, nadei 1100m e voltei pra casa. Era uma sensação estranha, perna pesada. Ai na semana nem treinei, fiz exames, tomografia tudo normal, comecei a tomar uma medicação e começou a voltar ao normal. Falta fazer eletromiografia, essa semana marco ela, vou fazer em Campinas. Espero que não de nada também. Por enquanto treino muito leves, nadei 2 x essa semana, nem corri e nem pedalei ainda. Aproveitando as férias com filho. Ainda to nesse clima devagar. Semana que vem volto a pensar em treino pouco mais puxado. Logo começo as aulas da faculdade ai vai ficar apertado. Mas acho que dou conta. Prova principal só no segundo semestre, mudanças drásticas nas propostas que eu tinha pensado no fim do ano. Mas é assim mesmo, agora é decidir que prova fazer no segundo semestre. Bem vou ficando por aqui . Bons treinos!! Segue um video pra te incentivar nos treinos.